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Curitiba está perto de receber o primeiro hospital de alta complexidade totalmente gratuito do país. O projeto do Hospital Espírita Dr. Bezerra de Menezes, como será chamada a instituição, foi lançado na capital, e prevê a criação de um centro especializado na utilização de tecnologia avançada e de alto custo para o tratamento de doenças, voltado exclusivamente para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O hospital será construído no terreno do antigo Hospital São Carlos, no bairro Jardim das Américas. Para a aquisição do imóvel, foram investidos cerca de R$ 40 milhões – arrecadados de quatro empresários do setor industrial ligados à causa espírita em Curitiba, segundo o médico Nelson Souza, um dos responsáveis pelo projeto.

A principal característica do hospital, conforme seus idealizadores, será a realização de cirurgias avançadas e minimamente invasivas, com uso de tecnologias como a robótica. A previsão é de que o centro possua 250 leitos; até 20 salas cirúrgicas e 60 leitos de UTI; um centro de imagens avançadas para a realização de exames complexos. A intenção é também criar uma unidade de radioterapia por prótons, com ênfase para o tratamento de câncer infantil, que, de acordo com Souza, é inédito na América do Sul.

Por enquanto, tanto a construção como a manutenção do hospital contariam com a ajuda financeira do setor privado industrial da cidade, mas o objetivo é incorporar, ao longo do tempo, outros segmentos da sociedade.

“A intenção é fazer com que, à medida que o projeto for se desenvolvendo, sejam estabelecidas parcerias tanto tecnológicas como financeiras com outros países. Também queremos poder contar com parcerias aqui, das universidades daqui, que têm um grande potencial para contribuir com o centro”, explicou o médico.

A expectativa é de que o hospital tenha seu primeiro módulo (que contaria com serviços de cirurgia avançada e de imagens de alta precisão) inaugurado no segundo semestre de 2015. O segundo módulo,referente ao tratamento oncológico por prótons voltado para crianças, deve começar a funcionar dois anos depois.

FONTE: CONTER

24/04/13